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segunda-feira, 8 de março de 2010

Tipos de Problemas Auditivos



Pelo menos uma em cada mil crianças nasce profundamente surda. Muitas pessoas desenvolvem problemas auditivos ao longo da vida, por causa de acidentes ou doenças.

Existem dois tipos principais de problemas auditivos. O primeiro afeta o ouvido externo ou médio e provoca dificuldades auditivas “condutivas” ou de “transmissão”, normalmente tratáveis e curáveis. O outro tipo envolve o ouvido interno ou o nervo auditivo. Chama-se surdez neurossensorial.



Cola no ouvido

O líquido produzido no ouvido médio geralmente é drenado através da trompa de Eustáquio. Quando ele fica obstruído por uma infecção ou por adenóides inflamadas, o líquido contaminado se acumula no ouvido médio, tornando-se espesso e aderente, daí o nome de cola no ouvido, A “cola” dificulta a vibração adequada do tímpano e dos ossos no ouvido médio.
A trompa de Eustáquio deixa passar o ar de fora para o ouvio médio, mantendo a pressão atmosférica equilibrada nos dois lados do tímpano. A obstrução da trompade Eustáquio altera a pressão no interior do ouvido, podendo danificar o tímpano.

Tímpano danificado

Repetidas infecções graves no ouvido médio enfraquecem o tímpano (como otites), provocando até perfurações, que impedem a sua vibração normal e levam à perda de audição. Em geral, essas perfurações no tímpano saram naturalmente, mas, se a infecção for grave e perdurar pormuito tempo, os orifícios podem não se fechar. A denominação médica para essa condição é otitemédia crônica, e exige tratamento apropriado. Objetos introduzidos no ouvido, fortes pancadas ou sons muito altos, como explosões, podem causar perfurações no tímpano.

Doença dos ossos do ouvido

Uma doença óssea comumente chamada otosclerose causa sérios problemas de audição. É um processo hereditário, isto é, freqüentemente se manifesta nas pessoas que têm familiares com otosclerose. O ossículo estribo começa apresentando um desenvolvimento anormal, que aos poucos o fixa à janela oval, impedindo-o de mover-se livremente. Por isso, ele deixa de conduzir as vibrações ao ouvido interno, levando à perda de audição. É possível curar essa doença por meio de cirurgia.
A otosclerose surge geralmente entre os 18 e os 30 anos e tende a piorar com a idade. É mais comum entre as mulheres.

Neurossensorial

A surdez neurossensorial pode se manifestar em qualquer idade, desde o pré-natal até a idade avançada. A cóclea é um órgão muito sensível e vulnerável aos fatores genéticos, às doenças infantis, aos sons muito altos e a alguns medicamentos. Muitos idosos também sofrem de surdez neurossensorial.
Um parto difícil ou prematuro, sobretudo quando o bebé não recebe oxigênio suficiente, às vezes causa surdez neurossensorial. Ao nascer, a criança está sujeita à icterícia, prejudicial ao nervo auditivo, podendo levar à perda de audição. A icterícia é mais comum em bebés prematuros. Muitos problemas que surgem no parto estão se tornando menos frequentes à medida que se aprimoram as técnicas de assistência a bebés de “alto risco”.




Primeira imagem - Células ciliadas em perfeito estado. Audição Normal.
Segunda imagem - Células danificadas. Audição prejudicada.

domingo, 7 de março de 2010

História da Linguagem Gestual Brasileira


O alfabeto de libras – Linguagem brasileira de sinais teve a sua origem no império. No ano de 1856 o conde francês, Ernest Huet veio ao Rio de Janeiro, com o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material trazido pelo Conde foi adaptado e deu origem à Libras, cujo sistema foi amplamente divulgado e aceite no Brasil. Legalmente, a sua oficialização só aconteceu cerca de um século depois, em Abril de 2002, nesse período o Brasil trocava a Monarquia pela República; seis Constituições se seguiram instalando-se uma ditadura militar. O longo intervalo deveu-se a uma decisão tomada no Congresso Mundial de Surdos em Milão em 1880. Nesse Congresso, ficou decidido que a língua de sinais deveria ser abolida, acção que o Brasil implementou em 1881. Daí a sua origem ser francesa.

Libras quase mudou de nome e só voltou a vigorar em 1991, no Estado de Minas Gerais, através de uma lei estadual. Só em Agosto de 2001, através do Programa Nacional de Apoio à Educação do Surdo, ocorreu que os primeiros 80 professores foram preparados para leccionar a Língua Brasileira de Sinais. Esta é finalmente inspeccionada em 2002 e regulamentada a 22 de Dezembro de 2005.

Assim, no Brasil, foi inaugurado no dia 26 de Setembro de 1857, a primeira escola para Surdos com o nome de Instituto de Surdos e Mudos de Rio de Janeiro.



Lista e contacto de Associações de Surdos-Mudos

Mãos Que Falam - Ensino de Língua Gestual Portuguesa, Lda.


Morada: Avenida Sá Bandeira C Com Golden – LJ40, 3000-351 Coimbra

Telefone: 239822700

E-mail: geralmaosquefalam.com

Site: www.maosquefalam.com


Associação Cultural Surdos Mudos Amadora


Morada: Estrada Falagueira 38 – a, 2700-364 Amadora

Telefone: 214922781

Fax: 214922781


Associação de Surdos de Ilha São Miguel


Morada: Rua Machado santos 67 - 9500-083 Ponta Delgada

Telefone: 296281006

Fax: 296281003


Associação de Surdos do Algarve


Morada: Rua Maestro João Veiga 6 – 8000-185 Faro

Telefone: 289812036

Fax: 289812036


Associação de Surdos do Oeste


Morada: Rua provedor Fr. Jorge São Paulo – 2500-245 caldas da Rainha

Telefone: 262082906


Associação de Surdos do Porto


Morada: Rua Dr. José marques 113 – 4300-271 porto

Telefone: 225102390

Fax: 225103642

E-mail: aaguarda@aag.pt">aaguarda@aa

Site: www.asurdosporto.rcts.pt


Associação Surdos linha Cascais


Morada: Rua João Gaspar BL G – 2750-380 Cascais

Telefone: 214832094

Fax: 214832094

E-mail: aslcascais-deaf@netcabo.pt


Associação de Surdos da Alta Estremadura

Morada: Largo Capitão Salgueirp Maia 3 – 2400-221 Leiria

Telefone: 244836940


Associação de Surdos de Braga


Morada: Rua Raio 2 – 4700-000 Passos

Telefone: 253264172


Associação de Surdos de Évora


Morada: Rua José Andrade – 7005-528 Évora

Telefone: 266752777

Fax: 266752777

E-mail: asurdosevora@net.sapo.pt


Associação de Surdos de Guimarães Vale Ave


Morada: Urbanização Atouguia C Com – Lj 10 – 4810-690 Infantas

Telefone: 253419129

Fax: 253419129


Centro de jovens Surdos


Morada: Avenida Ceuta LT 6 – LJ 4 – 1300-254 Lisboa

Telefone: 213610504

Fax: 213610504


Associação de Famílias e Amigos dos Surdos


Morada: Avenida Infante At 68,5º - 1350-180 Lisboa

Telefone: 213930110

Fax: 213930988

E-mail: afas@mail.telepac.pt


Associação Cultural de Surdos de Águeda


Morada: Manuel Pinto 10 – 37500-000 Barrô Agd

Telefone: 234621008


Associação Cultural de Surdos do Barreiro


Morada: Rua Dr. Manuel Arriaga 19 – 2830-079 Barreiro

Telefone: 212079961

E-mail: assoc.surdos.barreiro@clix.pt


Associação Portuguesa de Surdos


Morada: Avenida Liberdade 157, 2º d – 1250-141 Lisboa

Telefone 213590275


Associação Portuguesa de Surdos


Morada: Largo Capitão Salgueiro Maia 3 – 2400-221 Leiria

Telefone 244836940


Associação Portuguesa de Surdos


Morada: Rua Mª. C Eloy 1 – 8200-154 Albufeira

Telefone 289585794

Sinais Observáveis



  • As primeiras palavras aparecem tarde (entre os 3 e os 4anos)
  • Não responde ao ser chamado em voz normal.
  • Quando está de costas, não se volta para a pessoa que lhe dirige a palavra.

· A Apresenta:

§ Excesso de comunicação gestual e pouca emissão de palavras

§ Fala extremamente alto ou baixo

§ Cabeça virada para ouvir melhor

§ Olhar dirigido para os lábios de quem fala e não para os olhos

§ Troca e emissão de fonemas na fala e na escrita


Para falar, a criança tem que ouvir, e, para aprender, ler e escrever, precisa de falar. Por isso é essencial detectar precocemente todos os problemas auditivos que a criança possa ter, através de exames apropriados e actuar em conformidade.

Quase todas as crianças deficientes auditivas conseguem viver normalmente com a ajuda de um aparelho adequado, e muitos médicos optam por colocá-los durante a infância. No caso dos surdos profundos – aqueles cuja deficiência é tão grave que, mesmo assistidos, a compreensão dos sons e da linguagem encontra-se seriamente diminuída – a situação altera-se.

Um ponto essencial, a não esquecer, é que, se a questão for colocada exclusivamente na linguagem oral, a criança surda terá muito mais dificuldades em desenvolver a fala ou a escrita. Se se lhe ensinar a linguagem gestual e a leitura dos lábios em simultâneo com a linguagem oral a aprendizagem da fala e da escrita tornar-se-á muito mais fácil.

Muitas crianças surdas conseguem progredir relativamente bem na escola normal, mas, mesmo bem preparado, um surdo profundo requer sempre um ensino especial.






Cuidados Importantes


  • Não use o “cotonete” na parte de dentro do canal do ouvido, limpe somente a parte externa da orelha.
  • Explique à criança que objectos como botões, tampinhas ou mesmo feijões não devem ser colocados no ouvido pois podem magoar e prejudicar a sua audição.
  • Se se trata de um bebé fique atenta:

§ Ele assusta-se quando as portas batem?

§ Olha quando o chamam?

§ Escuta a campainha e o telefone?

Se o bebé não reage a esses sons, é sinal que pode não estar a ouvir bem.

· Não deixe a criança em lugares onde o barulho é muito forte. Evite brincadeiras com objectos barulhentos, excesso de barulho pode prejudicar a audição.

Se ficar em dúvida quanto à audição da criança, procure um médico ou um Otorrino. Eles poderão esclarecer as suas dúvidas e realizar os exames necessários.



Tipos de Surdez

Podemos considerar 3 tipos de surdez:

  • Surdez de transmissão ou de condução: é quando existe uma lesão a nível do ouvido externo ou médio, que impede a transmissão das ondas sonoras. Neste caso existe uma situação de audição reduzida, mas não de surdez. Para que haja surdez é necessário que o próprio nervo auditivo esteja danificado.
  • Surdez de recepção ou neurossensorial: é quando existem lesões do ouvido interno ou do nervo auditivo que transmite o impulso ao cérebro. A transmissão das vibrações sonoras é feita normalmente mas a sua transformação em percepção auditiva está perturbada. Existe assim, uma dificuldade na identificação e integração da mensagem.
  • Surdez mista: é quando existe, ao mesmo tempo, uma lesão do aparelho de transmissão e de recepção.

Ou ainda:

  • Leve: pode ser difícil a audição de sons distantes e precisar de se sentar num lugar preferencial ou de terapia da fala.
  • Moderada: compreende uma conversa mas pode não ser capaz de acompanhar discussões e precisar de aparelho auditivo e terapia especial.
  • Moderada/Grave: precisa de aparelho auditivo, treino auditivo e treino intensivo em linguagem oral expressiva e receptiva.
  • Grave: consegue ouvir apenas sons próximos, sendo frequentemente considerado surdo. Precisa de educação especial intensiva, aparelho auditivo e treino intensivo em linguagem oral expressiva e receptiva.
  • Profunda: pode perceber sons altos e vibrações. Confia mais na visão do que na audição para o processamento de informações. É considerado surdo.




Causas e tipos de surdez

A surdez pode ser congénita ou adquirida (icterícia, traumatismo, infecções, febres, viroses, meningites, otites, intoxicações medicamentosas, …) conforme tenha o indivíduo nascido surdo ou tenha adquirido a surdez por causas patológicas ou traumáticas.


Importância da Audição


A audição é de extrema importância, pois dela depende:

  • A segurança do indivíduo: as funções auditivas manifestam-se desde muito cedo, é uma das principais funções que nos informam do bem-estar e da estabilidade do nosso envolvimento com o meio que nos rodeia.
  • Desenvolvimento da linguagem: ao ouvirmos falar desenvolvemos mais rapidamente as nossas capacidades da fala o que se torna extremamente difícil quando se possui uma audição bastante reduzida ou mesmo nula, quando isto acontece a fala é lhes transmitida através de colocações de espelhos a sua frente em que a pessoa emite sons mostrando-lhes como fazer através das imagens reflectidas no espelho
  • A integração social: para se integrar num meio, o indivíduo tem que comunicar, tem que se expressar de maneira a fazer-se entender, o que não acontece com estas pessoas. Conseguem comunicar entre sim, mas com uma pessoa desconhecida que não saiba linguagem gestual e muito difícil existir comunicação, ficando assim um bocado excluídos do meio social.




Este acontecimento é muito complicado enquanto ainda são crianças, pois para além de não aceitarem, traz-lhes imensas dificuldades na aprendizagem e na linguagem oral porque como não ouvem correctamente, não sabem que sons é que estão a produzir, tornando assim o seu vocabulário reduzido e a fala dificultada. As que não ouvem, terão mesmo graves problemas na aprendizagem da linguagem oral, podendo ainda não a desenvolver, tendo assim que utilizar a linguagem gestual como meio de comunicação.

Quanto ao desenvolvimento motor, pode verificar-se um ligeiro atraso devido à falta de experiências, ou então devido ao facto da criança se mexer bastante e ter problemas tanto de equilíbrio como de sofrer de uma descoordenação de movimentos. Além disso, pode não conseguir adquirir espontaneamente conceitos abstractos de espaço e tempo.






Funcionamento do sistema auditivo

A onda sonora propaga-se desde a fonte sonora até aos nossos ouvido, através da vibração das partículas que constituem o meio envolvente. O pavilhão auricular (zona alaranjada) recebe as ondas sonoras, encaminhando-as através do canal auditivo (zona laranja escura) até ao ouvido interno (zona azul). O tímpano, a pequena membrana que separa o ouvido externo do interno, vai então vibrar devido à chegada das partículas.

As vibrações que chegam ao tímpano vão ser transmitidas para o interior da cóclea (órgão abaixo), através dos três ossículos: o martelo, a bigorna e o estribo, ligados em cadeia, entre o tímpano e a janela oval, podemos observar estes três ossículos a branco na figura seguinte. Estes são muito importantes, trabalham em conjunto como uma alavanca, aumentando a pressão das ondas sonoras cerca de 1 a 3 vezes. O terceiro ossículo, o estribo, transmite a sua vibração das partículas aumentando 17 vezes a sua pressão. Assim, dá-se um aumento de pressão global de 22 vezes.

É devido a este aumento de pressão que é possível obter a agitação necessária no interior da cóclea para que células ciliadas do ouvido interno possam identificar as frequências que compõem um certo som, e transmitir essa informação ao cérebro. Esta transmissão é efectuada por um nervoauditivo, na forma de impulsos eléctricos.



A cóclea tem a forma de um caracol, possuindo duas cavidades (scala tympani e scala vestibuli), unidas apenas no extremo e separadas pelo chamado ducto coclear. As vibrações são então transmitidas à cóclea pela janela oval, viajam até ao helicotrema (final do caracol) pela scala vestibuli, e retornam pela scala tympani até à base, sendo depois absorvidas pela janela redonda (seta a vermelho).


Curiosidade:


Identificação das frequências de ressonância e das zonas onde estas ocorrem, ao longo da membrana basilar.


Ouvido humano em pormenor

O ouvido do ser humano é constituído por três partes, o ouvido externo, médio e interno. Podemos observa-las na seguinte imagem.



De seguida vamos analisar as três partes constituintes do ouvido:



Ouvido Externo

Este constituinte inclui o pavilhão auricular (o que e visível do exterior), e o canal auditivo, cujas funções são recolher e encaminhar as ondas sonoras até ao tímpano.

O canal auditivo possui ainda outra função, é nele que se produz a cera, algo considerado desconfortável para nós, mas que no entanto ajuda a reter partículas de pó poeira e microorganismos, permitindo que o ouvido se mantenha limpo e húmido. O uso incorrecto dos cotonetes pode levar à obstrução do canal auditivo, tendo como consequências dificuldades em ouvir por parte do indivíduo.




Ouvido Médio

O ouvido médio ou caixa timpânica, consiste numa cavidade com ar, por detrás da membrana do tímpano (5), através da qual a energia das ondas sonoras é transmitida, do ouvido externo até à janela oval na cóclea. Esta transmissão de energia é efectuada através de três ossos minúsculos (o martelo (8), a bigorna (9) e o estribo (10). No ouvido médio existe ainda um canal, em parte ósseo, em parte fibrocartilagíneo, denominado de trompa de Eustáquio (6), que o mantém em contacto com a rinofaringe. Esta é a forma encontrada pela natureza de manter uma pressão constante no ouvido médio. Para que isso possa acontecer, a trompa de Eustáquio abre e fecha constantemente.

O nosso organismo desenvolveu um mecanismo de modo a evitar danos no ouvido interno quando este se encontra exposto a sons de intensidade elevada. Para isto a cadeia de pequenos ossos, as suas articulações e ligamentos estão revestidos por uma mucosa que pode tornar-se mais ou menos tensa, pela acção do martelo e o do estribo.




Ouvido Interno

O ouvido interno ou labirinto consiste na parte mais importante do ouvido. Este é constituído pela cóclea e pelo labirinto vestibular, que por sua vez é constituído pelo sáculo (4) e pelo utrículo (14), estes dois órgãos permitem ao indivíduo possuir o sentido de equilíbrio e informam o seu cérebro sobre a posição do corpo no espaço.


1. Canal Semicircular Anterior

2. Canal Superior

3. Canal Lateral

4. Sáculo

5. Duto Coclear

6. Helicotrema

7. Canal Lateral

8. Canal Posterior

9. Canal Posterior

10. Janela Oval

11. Janela Redonda

12. Ducto Vestibular (Scala Vestibuli)

13. Ducto Timpanico (Scala Tympani)

14. Utrículo







O "tubo" ósseo enrolado que constitui a cóclea encontra-se dividido em toda a sua extensão em três secções, estando todas preenchidas com um fluído semelhante à água. A primeira denomina-se de scala vestibuli (rampa vestibular) e está ligada à janela oval, enquanto que a última, a scala tympani (rampa timpânica) se encontra ligada à janela redonda. Estas duas secções unem-se apenas no fim da cóclea, no chamado helicotrema, e estão separadas por uma terceira secção denominada de ducto coclear. A separação entre as três secções referidas é efetuada por duas membranas. Assim a separar a scala vestibuli do ducto coclear encontra-se a membrana de Reissner e entre o ducto coclear e a scala tympani está a membrana basilar. A membrana basilar é muito importante pois é ela que suporta o órgão de Corti. No órgão de Corti localizam-se as células ciliadas que, quando agitadas pelas vibrações sonoras, produzem impulsos eléctricos que o cérebro descodificará.